top of page

Semiologia do aparelho

Cardiovascular

Inspeção e palpação

Inspeção


Procura de sinais de instabilidade hemodinâmica / baixa perfusão tecidual:

  • Rebaixamento do sensório

  • Sudorese

  • Pele fria e pegajosa

  • Cianose

  • Turgência jugular

Avaliar o paciente deitado confortavelmente, com a cabeça em um ângulo de 45°, para avaliar o aumento da pressão venosa (turgência jugular);

Na região torácica, avaliar a presença de deformidades e sinais de insuficiência aórtica grave (dança das artérias)

​

​

Palpação

 

Verificar: amplitude,  freqüência e sincronia do pulso radial e a temperatura (perfusão)

Tempo de enchimento capilar ao pressionar a polpa digital do paciente: ≤3s (normal) e >3s (enchimento lentificado);

 

Em idosos, não palpar pulsos carotídeos de forma simultânea, pois pode causar estenose e impedir o fluxo sanguíneo para o cérebro;

 

Pulso pedioso é palpado lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux, podendo apresentar variações anatômicas que dificultam sua palpação

 

Ictus cordis: localizado entre o 4° e o 5° espaços intercostais do lado E, na linha hemiclavicular. Verificar localização, caso esteja lateralizado (ventrículo esquerdo aumentado) ou anteriorizado (ventrículo direito aumentado); palpar ictus cordis com 2 polpas digitais , mais do que isso é sinal de amplitude aumentada;

 

Os sopros cardíacos podem ser classificados quanto à sua intensidade em uma escala de 1+ a 6+. Acima de 3+ é possível palpar o sopro a depender do foco, denominando-se frêmito;

​

O pulso alternante apresenta alternações de intensidade (forte e fraca) e é sinal de disfunção ventricular grave.

 

No pulso paradoxal, a pressão sistólica cai mais de 10 mmHg durante a inspiração. Pode ser verificado em pacientes com pericardite constritiva, tamponamento cardíaco e cardiopatia restritiva;

​

Deve-se avaliar a sincronia entre a ausculta da 1ª bulha cardíaca e a palpação do pulso carotídeo. Caso não estejam sincrônicos, suspeita-se de fibrilação atrial (arritmia mais comum).

Inspeção


Procura de sinais de instabilidade hemodinâmica / baixa perfusão tecidual:

  • Rebaixamento do sensório

  • Sudorese

  • Pele fria e pegajosa

  • Cianose

  • Turgência jugular

Avaliar o paciente deitado confortavelmente, com a cabeça em um ângulo de 45°, para avaliar o aumento da pressão venosa (turgência jugular);

Na região torácica, avaliar a presença de deformidades e sinais de insuficiência aórtica grave (dança das artérias)

​

​

Palpação

 

Verificar: amplitude,  freqüência e sincronia do pulso radial e a temperatura (perfusão)

Tempo de enchimento capilar ao pressionar a polpa digital do paciente: ≤3s (normal) e >3s (enchimento lentificado);

 

Em idosos, não palpar pulsos carotídeos de forma simultânea, pois pode causar estenose e impedir o fluxo sanguíneo para o cérebro;

 

Pulso pedioso é palpado lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux, podendo apresentar variações anatômicas que dificultam sua palpação

 

Ictus cordis: localizado entre o 4° e o 5° espaços intercostais do lado E, na linha hemiclavicular. Verificar localização, caso esteja lateralizado (ventrículo esquerdo aumentado) ou anteriorizado (ventrículo direito aumentado); palpar ictus cordis com 2 polpas digitais , mais do que isso é sinal de amplitude aumentada;

 

Os sopros cardíacos podem ser classificados quanto à sua intensidade em uma escala de 1+ a 6+. Acima de 3+ é possível palpar o sopro a depender do foco, denominando-se frêmito;

​

O pulso alternante apresenta alternações de intensidade (forte e fraca) e é sinal de disfunção ventricular grave.

 

No pulso paradoxal, a pressão sistólica cai mais de 10 mmHg durante a inspiração. Pode ser verificado em pacientes com pericardite constritiva, tamponamento cardíaco e cardiopatia restritiva;

​

Deve-se avaliar a sincronia entre a ausculta da 1ª bulha cardíaca e a palpação do pulso carotídeo. Caso não estejam sincrônicos, suspeita-se de fibrilação atrial (arritmia mais comum).

Referencial anatômico dos pulsos

Sempre devemos avaliar a intensidade, a amplitude, a sincronia, o ritmo dos pulsos

É importante lembrar-se de não palpar com o polegar do examinador e de avaliar os pulsos bilateral e simultaneamente a procura de alterações, exceto na palpação do pulso carotídeo, que deve ser avaliado separadamente em ambos os lados

 

  • Pulso ulnar: é palpado no terço distal do antebraço anteriormente e medialmente

 

  • Pulso radial é palpado no terço distal do antebraço anteriormente e lateralmente, sendo normalmente utilizado para medir a frequência e o ritmo cardíaco

 

  • Pulso braquial é palpado na parte anterior do cotovelo ou no terço distal do braço, no sulco entre os músculos bíceps (anteriormente) e tríceps (medialmente)

 

  • Pulso carotídeo pode ser examinado de duas maneiras:

  1. Colocando-se os dedos do examinador sobre a projeção da laringe, deslizando posteriormente até sentir a artéria carótida contra os músculos paravertebrais

  2. O examinador coloca-se anterior ou posteriormente ao doente e palpa a artérias com os dedos em forma de gancho, colocados lateralmente no pescoço entre a laringe e a margem anterolateral do músculo esternocleidomastoideo

 

  • Pulso femoral palpa-se no nível do trígono femoral, no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha-ilíaca anterossuperior

 

  • Pulso poplíteo geralmente é de difícil palpação, uma vez que não é superficial nem atravessa nenhuma proeminência óssea; ele pode ser examminado de duas maneiras:

  1. Realiza-se a flexão do joelho em 90º, e o examinador coloca os dois polegares na tuberosidade tibial e os outros dedos em gancho na fossa poplítea, procurando o feixe neurovascular e pressionando-o contra a superfície posterior da tíbia

  2. Coloca-se o paciente em decúbito dorsal e com a flexão passiva do joelho em 60º, procura-se o pulso na fossa poplítea com as polpas digitais

 

  • Pulso tibial posterior é palpado posteriormente ao maléolo medial

 

  • Pulso dorsal do pé ou pedioso é palpado lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux, no prolongamento do pulso tibial posterior. É importante considerar que a artéria dorsal do pé tem variação anatômica e pode apresentar dificuldade na palpação do pulso

Percussão

Ausculta 

Ausculta

 

Focos de ausculta:

 

Foco Aórtico (valva aórtica): segundo espaço intercostal na linha paraesternal direita.

 

Foco Pulmonar (valva pulmonar): segundo espaço intercostal na linha paraesternal esquerda.

 

Foco aórtico acessório (melhor local para ausculta da Insuficiência Aórtica): terceiro espaço intercostal na linha paraesternal esquerda.

 

Foco tricúspide (valva tricúspide): borda esternal esquerda inferior

 

Foco mitral (valva mitral): quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda.

 

Metodologia do exame

 

O examinador deve-se perguntar:

1. O ritmo é regular ?

2. Como estão as Bulhas ? Hiper ou Hipofonéticas ? Desdobradas ? Apresenta B3 ou B4 ?

3. Como está a sístole ? Tem Sopro ? Click ? Atrito ?

4. Como está a diástole ? Tem Sopro ? Estalido ? Atrito ?

 

 

Doenças relacionadas e alterações:

 

Estenose Aórtica: Sopro Sistólico

Insuficiência Aórtica: Sopro Diastólico

Estenose Pulmonar: Sopro Sistólico

Insuficiência Pulmonar Sopro Diastólico

Estenose Mitral: Sopro Diastólico

Estenose Tricúspide: Sopro Diastólico

Insuficiência Tricúspide: Sopro Sistólico

bottom of page